DE MÃE PARA FILHO...

Aqui se fala do sentimento mais puro e profundo
que é o amor de uma mãe por seus filhos!
Aqui se fala também da vida!

" Não digas onde acaba o dia.
Onde começa a noite.
Não fales palavras vãs.
As palavras do mundo.
Não digas onde começa a Terra,
Onde termina o céu
Não digas até onde és tu.
Não digas desde onde és Deus.
Desfaze-te da vaidade triste de falar.
Pensa, completamente silencioso,
Até a glória de ficar silencioso, Sem pensar."
(Cecília Meireles)


12 de agosto de 2013

Greve de professores



É lamentável, de novo os professores estão tendo que fazer greves, brigar, lutar, apanhar nas ruas, enfim...de novo os professores estão tendo que sofrer para ter o que é de direito. RESPEITO!!!
Não consigo entender como os governos não resolvem logo essas situaçõe
s.





Alguns alunos do Rio de janeiro, de colégios estaduais já estão tendo que ter aula aos sábados.
Comprometendo outros afazeres como cursos, esportes, lazer etc por conta da greve de dois
meses atrás. Ficaram com as férias de julho reduzidas e agora já começam com essa
confusão novamente e já falaram para os alunos que talvez fiquem sem as férias de Janeiro. Até quando a população vai continuar pagando e pagando várias vezes pelo mesmo serviço e por erros, desmandos,
corrupção e falta de vergonha de pessoas incompetentes?
Isso sem contar com o ensino totalmente comprometido. Um absurdo, os alunos terem
que pagar pelo desgoverno e falta de respeito para com todos, professores, alunos, pais e a população em geral.
Vendo as notícias sobre os confrontos no centro de polícia e professores preciso dizer que senti VERGONHA! Como pode um assunto tão sério como esse ser tratado dessa forma? Como pode os professores, pessoas do bem que estudam a vida inteira, se dedicam, se doam aos nossos filhos serem massacrados e humilhados como temos visto sempre? VERGONHA, não tenho outra palavra pra descrever isso, acho que está passando da hora de pais e alunos apoiarem seus professores, pois eles não podem ficar sós, não devem ser abandonados à própria sorte em um momento como esse.

Acho que os governantes desse país não tiveram professores dignos porque se assim fosse não os tratariam com tanta falta de respeito, teriam aprendido que os professores são as pessoas mais importantes para nossos filhos depois de nós. Os pais.

Um país sério não trata professores dessa forma!


Por Rose Oliveira

8 de junho de 2013

Meus filhos, minha vida!

Aqui se fala do sentimento mais puro e profundo
que é o amor de uma mãe por seus filhos!
Aqui se fala também da vida!

" Não digas onde acaba o dia.
Onde começa a noite.
Não fales palavras vãs.
As palavras do mundo.
Não digas onde começa a Terra,
Onde termina o céu
Não digas até onde és tu.
Não digas desde onde és Deus.
Desfaze-te da vaidade triste de falar.
Pensa, completamente silencioso,
Até a glória de ficar silencioso, Sem pensar."
(Cecília Meireles)

















12 de maio de 2013

12 de maio, dia das mães



Bom dia, lindo domingo, dia nosso e dia deles, os filhos. Afinal o que seria das mães sem seus filhos?

Talvez fosse tudo arrumadinho demais, limpinho demais, organizadinho, perfeitinho e centrado demais.Talvez fosse silencioso demais, tranquilo demais e monótono demais.

Os filhos são os desalinho dos cabelos, a respiração entrecortada, as olheiras da madrugada.

Os filhos sempre serão o coração sobresaltado, a energia consumida, o corpo cansado.

Os filhos também são uma fonte inesgotável de paciência, a força dos ombros e as lágrimas dos olhos sem motivos aparentes.

O tempo que sempre falta, o dia que é sempre curto e a hora que nunca chega.Para as mães os filhos estão além do relógio.

O choro abafado, a agonia no sono, a insegurança do amanhã e o medo de faltar.

Mas se os filhos são tudo isso e mais algumas coisas por que são tudo para as mães?

Porque o parado, arrumadinho, silencioso e monótono demais não tem vida.

Os cabelos alinhados, a respiração calminha, e o rosto lisinho, não tem alma.

O coração quieto e o corpo enferrujado não tem energia.

Filhos são aqueles que uma mãe assume e abraça para chamar de seus
, cuida, proteje, alimenta, orienta e se coloca ali, o tempo todo de sua existência, presente para todas os momentos, não importa nada, nem ninguém.

Mãe biológica ou não, o que importa é ser mãe de verdade, aquela que ama, ama e ama seus filhos.E com tanto amor ela se trasnforma em a mais poderosa, a mais feliz.Pois no seu amor incondicional está tudo certo, organizado e perfeito.Não existe solidão, nem egoísmo.Só doação.

Os filhos são tudo para a mãe porque lhes trazem a alegria, os objetivos, a coragem.Nenhuma mãe jamais se sentirá fraca, desanimada e só ao se deparar com um lindo sorriso de um filho!

Por Rose Oliveira

11 de maio de 2013

De mãe para filho....: Mãe...Perfeição.

De mãe para filho....: Mãe...Perfeição.: Mãe... . Essa é a primeira palavra que aprendemos a falar ainda bebês e não é por acaso . Mãe...Primeira em tudo! Primeira que sente,sofre,c...

10 de março de 2013

O amor só não basta


(...)

Casaram. Te amo pra cá, te amo pra lá. Lindo, mas insustentável.
O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto tem que haver muito mais que amor, e às vezes nem necessita um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheiros. Alguma paciência.
Amor, só, não basta.

Não pode haver competição. Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas.
Tem que ter bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber relevar.
Amar, só, é pouco.

Tem que haver inteligência.
Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar os filhos, dar exemplo, não gritar.
Tem que ter um bom psiquiatra.
Não adianta, apenas, amar.

Entre casais que se unem visando a longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio,
amigos de infância, vida própria, independência, um tempo para cada um.
Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem: às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.
É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
E que amar, solamente, não basta.

Entre homens e mulheres que acham que amor é só poesia tem que haver discernimento,pé no chão, racionalidade.
Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.
O amor é grande, mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.”


Martha Medeiros

11 de novembro de 2012

Quando se vê passaram 50 anos!

O tempo

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará."
Mario Quintana

Para Sempre


Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade

É bom começar cedo


EDUCAÇÃO INFANTIL



Pesquisa mostra que frequentar o jardim-de-infância tem efeito positivo ao longo da vida escolar.






Foto: SXC

Foto: Estudos comprovam a importância da educação infantil no desenvolvimento da criança
Estudos comprovam a importância da educação infantil no desenvolvimento da criança
 Saiu uma pesquisa que ajuda a esclarecer uma questão angustiante da maternidade: mandar os filhos ainda pequenos para a escola pode ser uma má decisão? 
O estudo chega a duas conclusões sobre o assunto. A primeira serve de alerta aos pais que optam por deixar os filhos longe das classes de jardim-de-infância - e é um alívio para as mães que trabalham fora: ingressar cedo na escola não só não é prejudicial às crianças como costuma ter conseqüências positivas no aprendizado a longo prazo. Não é a primeira vez que um trabalho acadêmico descortina os efeitos benéficos da escola nos primeiros anos de vida.
O mérito do atual estudo foi ter demonstrado isso por meio do mais detalhado banco de dados já produzido sobre o assunto. Patrocinados pelo governo americano, os pesquisadores monitoraram 1 300 crianças, da maternidade aos 12 anos, a cada quatro meses. A metade delas ficou em casa até os 5 anos, entregue aos cuidados da mãe ou de uma babá, enquanto a outra parte frequentou a escola. Até a chegada da pré-adolescência, os dois grupos foram submetidos a provas para medir o desempenho escolar. Resultado: os estudantes enviados ao jardim-de-infância antes do ensino fundamental se saíram melhor em todas as disciplinas testadas. Resume o psicólogo James Griffin, um dos autores do trabalho: "Está claro que ir à escola no princípio da vida faz parte de um conjunto de fatores que definem o sucesso nos estudos".
O segundo dado valioso da pesquisa joga luz sobre outra dúvida comum aos pais: a melhor idade, afinal, para matricular os filhos. Muitas famílias protelam essa decisão até as vésperas do ensino fundamental, por volta dos 6, 7 anos. O trabalho revelou, no entanto, que é a partir dos 3 anos que a escola passa a ser mais proveitosa. Antes disso, o que mais pesa em favor do desenvolvimento intelectual das crianças são o afeto e a atenção individual - não importando se vêm de casa ou da creche. Depois dessa fase, estar num ambiente com outros adultos e crianças funciona como alavanca ao aprendizado - e isso repercute ao longo do restante da vida escolar. Eis um exemplo extraído da pesquisa americana: aos 12 anos, os estudantes que haviam frequentado a pré-escola apresentavam vocabulário mais rico do que o restante da turma. Uma das explicações, defendida por esses e outros especialistas, é que, ao se limitar ao contato com a mãe ou babá, a criança toma familiaridade com um único jeito de se expressar e tende a se concentrar no vocabulário mais empregado em casa. "A escola, por sua vez, a expõe à diversidade", afirma Griffin.
O que resta aos pesquisadores compreender melhor são as conseqüências do ingresso na escola para o desenvolvimento emocional. Nesse campo, está claro que uma passagem pelo jardim-de-infância favorece a autonomia e antecipa o aprendizado sobre a convivência em grupo. Outro fato comum às crianças matriculadas na escola antes dos 5 anos chamou atenção no estudo americano: aos 12, elas são mais agressivas em sala de aula do que os colegas, de acordo com a avaliação feita pelos professores com base num conjunto objetivo de questões. A observação sistemática dessas crianças em seus primeiros anos de vida sugere que, na escola, elas se lançam mais cedo à luta por atenção do que aquelas que ficaram entregues aos cuidados maternos (mesmo quando há irmãos em casa). É uma hipótese a ser investigada.
O que os especialistas já sabem - e o novo estudo confirma por meio de uma fartura de dados qualitativos - é que o cenário mais favorável ao desenvolvimento pleno das crianças, dos 3 anos em diante, combina dois fatores de pesos semelhantes: um ambiente familiar rico em estímulos e uma boa escola. Conclui o psicólogo Jay Belsky, um dos autores do trabalho: "Os melhores resultados escolares se dão quando a família é parte ativa na educação".
Criadas em casa
O número de crianças fora da pré-escola é ainda alto em vários países -inclusive no Brasil. Na maioria das vezes, essa é uma escolha dos pais
PORCENTUAL DE CRIANÇAS QUE NÃO FREQUENTAM A PRÉ-ESCOLA
• INGLATERRA - 23%
• CANADÁ - 35%
• ESTADOS UNIDOS - 40%
• BRASIL - 45%
• CHILE - 50%
• CHINA - 64%
Fonte: Unesco


Só quem tem filho entende...

  shutterstock

-
 Quanto mais bonito o vestido, mais chances do bebê vomitar nele.


- Banhos e refeições mais longas que cinco minutos – e sem interrupções – são coisas que o dinheiro não compra.

- Afinal, qual o problema em checar cinco vezes por noite se o bebê está respirando?

- Encontrar o homem ideal é muito difícil, mas a babá perfeita é quase impossível.

- Nunca você ficou tão feliz com um arroto ou um cocô como depois de ter filhos.

- Não adianta comprar o brinquedo mais caro: é bem provável que seu filho prefira brincar com a embalagem.

- Empregada boa é aquela que seu filho adora.

- Noites sem dormir, trocas intermináveis de fraldas e pouco tempo para si mesma. Um simples sorriso do seu filho faz tudo isso valer a pena

Quer completar a lista? Deixe sua sugestão em nossos comentários!

(Revista crescer)

25 de outubro de 2012

Blog de mãe que fez 'greve' contra bagunça das filhas vira hit na internet



Canadense relatou como, dia após dia, sua casa virou um caos depois que ela parou de limpar a sujeira feita pelas três meninas.

Da BBC

A mãe canadense Jessica Stilwell  (Foto: BBC) 
A mãe canadense Jessica Stilwell (Foto: BBC)
Uma mãe canadense criou um blog que está fazendo sucesso entre pais de todo o mundo ao relatar uma experiência inusitada. Cansados de recolher a bagunça das três filhas pela casa e lavar a louça suja que as meninas deixavam acumular na cozinha, Jessica Stilwell e o marido simplesmente resolveram entrar em uma greve doméstica.
'Tudo começou quando tive um fim de semana muito ocupado e meu marido estava fora. Então olhei em volta e me dei conta que minhas filhas não estavam fazendo sua parte e assumindo suas responsabilidades (com as tarefas domésticas)', contou Stilwell, em entrevista à BBC.
'Quando meu marido chegou em casa, eu lhe disse: vamos entrar em greve.'
A canadense, que vive na cidade de Calgary, conta que, no primeiro dia em que ela e o marido pararam de arrumar a casa e a bagunça das filhas, as três irmãs se deram conta de que algo estranho estava acontecendo, mas não sabiam muito bem o que era.
Depois de seis dias, quando havia roupas e louça suja por toda a casa, elas finalmente entenderam que os pais estavam em 'greve' para pressionar por uma mudança na atitude das três.
A bagunça das filhas de Jessica (Foto: Divulgação/BBC)A bagunça das filhas de Jessica
(Foto: Divulgação/BBC)
Redes sociais
Em um primeiro momento, Stilwell relatou a experiência em sua página no Facebook.

Logo, por sugestão de parentes, que elogiaram seu estilo bem-humorado, resolveu criar um blog.
Seus textos registram como tigelas, copos usados e roupas sujas começaram a se acumular em todos os cantos da casa enquanto, no fim do dia, Stilwell simplesmente sentava-se para relaxar e tomar um vinho, em vez de dedicar-se à limpeza e arrumação.
'Hoje uma de minhas filhas sentou-se para jantar, olhou para o cereal empapado em sua frente e exclamou 'Eca! O que é isso?', empurrando a tigela para mim', escreveu a canadense no segundo dia da 'greve'. 'Eu respondi com toda calma: 'Parece que é o seu café da manhã, querida.''
A mãe canadense conta que depois de alguns dias, as meninas começaram a reclamar e a culpar umas as outras pelo caos na casa.
No sexto dia, finalmente, elas decidiram ajudar a arrumar a bagunça.
'Esse foi só um jeito criativo de lembrá-las, com humor, de que somos parte de uma equipe aqui e todo mundo precisa fazer a sua parte', disse Stilwell.

27 de setembro de 2012

"Antes que elas cresçam."


Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto. 

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Affonso Romano de Sant'Anna















'Antes que elas cresçam'


5 de junho de 2012

Para quem tem filhas e ou filhos.Para quem é ou tem mãe ou alguém que considere mãe.Leiam vale a pena.


Carta de uma mãe para sua filha.

“Minha querida menina, no dia que você perceber que estou envelhecendo, eu peço a você para ser paciente, mas acima de tudo, tentar entender pelo o que estarei passando.

Se quando conversarmos, eu repetir a mesma coisa dezenas de vezes, não me interrompa dizendo: “Você disse a mesma coisa um minuto atrás”. Apenas ouça, por favor. Tente se lembrar das vezes quando você era uma criança e eu li a mesma história noite após noite até você dormir.

Quando eu não quiser tomar banho, não se zangue e não me encabule. Lembra de quando você era criança eu tinha que correr atrás de você dando desculpas e tentando colocar você no banho?

Quando você perceber que tenho dificuldades com novas tecnologias, me dê tempo para aprender e não me olhe daquele jeito...lembre-se, querida, de como eu pacientemente ensinei a você muitas coisas, como comer direito, vestir-se, arrumar seu cabelo e lhe dar com os problemas da vida todos os dias...o dia que você ver que estou envelhecendo, eu lhe peço para ser paciente, mas acima de tudo, tentar entender pelo o que estarei passando.

Se eu ocasionalmente me perder em uma conversa, dê-me tempo para lembrar e se eu não conseguir, não fique nervosa, impaciente ou arrogante. Apenas lembre-se, em seu coração, que a coisa mais importante para mim é estar com você.

E quando eu envelhecer e minhas pernas não me permitirem andar tão rápido quanto antes, me dê sua mão da mesma maneira que eu lhe ofereci a minha em seus primeiros passos.

Quando este dia chegar, não se sinta triste. Apenas fique comigo e me entenda, enquanto termino minha vida com amor. Eu vou adorar e agradecer pelo tempo e alegria que compartilhamos. Com um sorriso e o imenso amor que sempre tive por você, eu apenas quero dizer, eu te amo minha querida filha.
("https://www.facebook.com/mulher.mae)
 
Por Rose Oliveira:)

22 de março de 2012

Oração da família.

"...e que os filhos conheçam a força que brota do 






amor....abençoa senhor as 






famílias amém, abençoa senhor a minha também."




(Por Rose Oliveira)

14 de dezembro de 2011

O que importa?

Acredite em você.


Não importa do que é o mundo

O importante, são os seus sonhos.

 Não importa o que você é

O importante é o que você quer ser...

Não importa onde você está

O importante é para onde você quer ir....

 Não importa o porquê

O importante é o querer ..

 Não importa suas mágoas

O importante mesmo, são suas alegrias...

Não importa o que você já passou

O passado guarde na sua lembrança ..

Não veja; apenas olhe...

Não escute; apenas ouça...

Não toque; sinta...

O mundo é um espelho;

Não seja apenas um reflexo

Só acreditando no futuro você conseguirá a paz para alcançar seu sonhos...

Afinal, o que importa ?

Você importa ...

 por Rose Oliveira

20 de outubro de 2011

"O tempo não para, não para não"

Há algum tempo eu saía pela manhã de casa e deixava meus filhos dormindo, ía bem tranquila para o trabalho sabendo que os deixava tranquilos e seguros, hoje quando acordo eles já saíram antes de mim...já estão por aí abraçando o mundo, chego a conclusão que criamos os filhos para o mundo realmente e que muito provavelmente vai chegar a hora que eles irão e eu...ficarei em casa( quem sabe) esperando por eles ...são os papéis se invertendo, o tempo passando, e a vida mostrando que o tempo " não para, não para não".
Muito bom dia amigos!
Bom dia família!
Bom dia vida!

9 de outubro de 2011

Sobre filhos saramago



Definição de filhos

"Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem.
Isto mesmo !
Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como?
Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo".

A criança tudo aprende.

Se a criança vive com críticas, ela aprende a condenar

Se a criança vive com hostilidade, ela aprende a agredir

Se a criança vive com zombarias, ela aprende a ser tímida

Se a criança vive com humilhação, ela aprende a se sentir culpada

Se a criança vive com tolerância, ela aprende a ser paciente

Se a criança vive com incentivo, ela aprende a ser confiante

Se a criança vive com elogios, ela aprende a apreciar

Se a criança vive com retidão, ela aprende a ser justa

Se a criança vive com segurança, ela aprende a ter fé

Se a criança vive com aprovação, ela aprende a gostar de si mesma

Se a criança vive com aceitação e amizade, ela aprende a encontrar amor no mundo.

Você, Criança....


Você criança, que vive a correr,
é a promessa que vai acontecer…
é a esperança do que poderíamos ser…
é a inocência que deveríamos ter…

Você criança, de qualquer idade,
vivendo entre o sonho e a realidade
espargem pelas ruas da cidade,
suas lições de amor e de simplicidade!

Criança que brinca, corre, pula e grita mostra ao mundo,
como se deve viver cada momento, feliz,
como quem acredita em um mundo melhor que ainda vai haver!

Você é como uma raio de luz 
a iluminar os nossos caminhos,
assemelhando-se ao Menino Jesus, 
encanta-nos com todo teu carinho!

Você é a criança, que um dia vai crescer!
É a promessa, que vai se realizar!
É a esperança da humanidade se entender! 
É a realidade que o adulto precisa ver…
e também aprender a ser…

Meus filhos, minha vida.

Presente para toda vida, nunca mais solidão!
Anjinho abençoado, pureza de coração.
Linda jóia rara, razão do meu viver. Quero viver repetindo: 
- Eu amo amar você!
Deus te pôs na minha vida, para trazer felicidade.
Viveremos sempre juntos.
Com muita cumplicidade. Luz e esperança!
Coração cheio de amor! 
Riqueza que veio dos céus!
Presente de Nosso Senhor!

Feliz Dia das Crianças!

20 de agosto de 2011

Será pouco ou foi demais?


   Dúvidas como essas sempre surgem quando falamos da convivência entre mãe e filho.

 Mãe, cria e cuida do filho"imaginando"que seu filho será sua imagem e semelhança, molda do seu jeito para que se comporte, viva e veja a vida da forma como ela vê.Nada demais nisso, lógico, se os filhos não crescessem.

 Mãe protege o filho de toda e qualquer dificuldade, resolve tudo por ele, sofre, sente dor, frio, calor, mas o filho, não, "a mãe protege".

  Um belo dia a mãe percebe que o filho cresceu, está se afastando do aconchego de suas asas, onde esteve guardado e protegido desde sempre.

  Agora o filho está adquirindo maturidade, independência e desviando da direção que lhe foi imposta, ensinada desde a infância, agora ele pretende e necessita digamos "caminhar com suas próprias pernas" e pensar com seu próprio cérebro, fazendo suas escolhas de acordo com sua vontade e necessidade.

  A mãe sente esse momento de transformação do filho, ela sabe que o filho é do mundo e para o mundo, é de fundamental importância que ele descubra isso sozinho.Mas e para a mãe o que fica?Um imenso vazio.

 Mesmo sabendo da profunda mudança pela qual seu filho está passando, a mãe ainda tenta comandar, organizar e trilhar o caminho que é dele.Só que esse filho já não é mais criança, está um pouco arredio aos cuidados da mãe, ele sabe e a mãe também que é preciso aprender a cuidar de si mesmo, quer dando cabeçadas, quer sofrendo o que tiver que sofrer , acertando ou não, ambos sabem que se faz necessário o corte do cordão umbilical.No momento que ocorre esse rompimento a mãe desmorona,sente uma mistura de medo, insegurança,questionamentos enfim vem a tona um enorme sentimento de perda e de cobranças. 

  A mãe protetora acha que tudo é por sua culpa , questiona tudo,surgem todos os por quês possíveis e imaginários.Onde errou?Se desespera só em imaginar que o filho possa se sentir sozinho ou perdido e que ela não estará por perto para ajudá-lo.Começa então uma sequência de interrogações, se o que fez foi pouco ou demais, se poderia ter feito de formas diferentes, enfim, passa a se culpar de tudo que por ventura venha a dar errado no dia a dia de seu filho.Surge o pensamento nesse momento de; "Será que eu não soube criar meu filho para o mundo"?

  Na verdade o que acontece é que toda mãe só quer estar sempre ao lado dos filhos, nada mais.Quando observa que não é mais possível, que ele já não depende tanto dela assim, que chegou a hora dele deixar de ser apenas filho para assumir também o comportamento de cidadão, a mãe fica mesmo abatida, perdida mergulha em um vazio que antes nunca havia experimentado.

  É difícil para uma mãe que sempre se dedicou ao cuidar de seu filho se deparar com essa nova realidade.Aceitar que que agora ele é um homem independente,  a faz sofrer,  pelo fato de estar tão focada preparando seu filho para ser "seu" filho que se esqueceu de se preparar para quando ele deixasse de ser "apenas seu filho" e voasse mais alto.

  Realmente se a mulher não se olhar ao fundo, através do vazio , fica muito mais complicado suportar esse turbilhão de sentimentos.O importante é procurar enxergar o que estava escuro até então, é abrir os olhos e suspirar a beleza de sensação que é a do dever cumprido, é seguir sua vida olhando pra si, fazer coisas que ficaram para trás quando esteve ocupada demais cuidando de fazer bem o papel mais importante de sua vida.

 A mãe que ama, cuida, protege a vida inteira, não tem diferença de amor e vai continuar assim sempre, não se perde o amor de um filho só porque ele cresceu e não é mais a sua imagem e semelhança.Mesmo que em um certo momento ele não esteja precisando que lhe dê remédio na boca, a bronca pra comer tudo, o banho à força,  em algum momento ele volta e pede colo pois ele sabe que sua mãe é seu porto seguro.

  O amor de uma mãe não cobra, não pede nada em troca, simplesmente uma mãe agradece a Deus por ter conseguido fazer o que tinha que fazer, se será pouco ou se foi demais só o tempo poderá responder, mesmo assim, não importa, o que conta mesmo é o resultado, esse sim é importante que esteja na medida certa.Que ele atinja seus objetivos,tenha sucesso emsua vida profissional e particular e principalmente seja feliz com saúde física, emocional e espiritual.


  Quando tudo acontece assim as dúvidas somem,  fica somente a certeza de que tudo valeu a pena. 
          (Rose Oliveira)